A Profecia e a fruta

É. Passaram nove anos. O mundo não acabou e o bug do milênio não destruiu os computadores.

Mas não podemos negar que o ano 2000 foi um divisor de águas na história da humanidade. Vieram no começo da década a Wikipedia, a eleição do Bush Filho, o Playstation II e o primeiro CD do Bonde do Tigrão.

Esses dados são de suma importância porque no final do século XVIII, a Europa passava por momento semelhante durante o Iluminismo, e ao que tudo indica passaremos por momentos semelhantes. Vejamos as semelhanças:

Diderot reuniu escritos e montou a Enciclopédia(alusão a Wikipedia. Óbvio!).

Luis XV vai pra guerra e deixa a França com sérios problemas econômicos a seu sucessor, que será o último daquele regime político.

Todos sabem como Bush deixou “os US and A” para Obama. O quê ninguém sabe é que Obama será o último Presidente ianque eleito por voto popular.

Aparece o romantismo para acabar com a idéia careta e racionalista do Iluminismo. Esse foi o papel do Playstation II e do Bonde do Tigrão que acabaram com a caretice do politicamente correto, começando com o pé direito o novo milênio. E é sobre este segundo que irei divagar por pertencer a República das Bananas.

Essa nova onda de Funk com temática sexual, rompendo com o Funk sobre as dificuldades das favelas da década de 90, é o estopim para uma nova era na identidade brasileira. É o auge da pós-modernidade.

Sim. O Funk atual não passa da hiper-realidade pós-moderna.

E o melhor exemplo que temos nesse quesito são as mulheres fruta.

Esta senhorita acima é a Mulher Melão. Ela é o que temos no mais alto escalão das mulheres fruta atualmente. E porque ela é uma hiper-realidade?

Bom, na minha época mulher fruta era a Camila Pitanga. E como podemos perceber, o Melão é bem maior que a Pitanga.

Mas não podemos nos iludir com esse simulacro pós-moderno, pois todos sabemos que ao tirar o sutiã ela fica mais pra Marília Pêra.